Unir forças para conquistar benefícios para todos. Esse é o princípio básico do associativismo, um sistema que nasceu da necessidade dos homens somarem seus esforços para alcançar objetivos comuns.
No princípio, este objetivo era a sobrevivência da espécie humana. Posteriormente, transformou-se na necessidade de enfrentar as mudanças impostas pelo sistema econômico mundial e até mesmo pelo mercado de trabalho.
Foi pensando em tudo isso, que no dia 23 de Julho de 1992, os profissionais de engenharia, arquitetura e agronomia de Garça decidiram fundar uma associação de classe profissional. Com a nova entidade, seria possível defender os interesses e apoiar as reivindicações da classe; promover o aprimoramento cultural e aperfeiçoamento técnico dos associados; servir à comunidade; viabilizar a realização de palestras e cursos de formação e aperfeiçoamento; organizar e promover a realização de congressos, seminários e conferências para o debate de problemas comuns aos engenheiros, arquitetos e agrônomos.
Reunidos no recinto do Centro Esportivo e Social de Garça, os profissionais Fábio Fernandes Alves, Carlos Eduardo A. de S. e Souza, Josmar Ferreira Souto, Eugênio Gaion, Carlos Alberto Simão e Wilson Tadeu M. Garcia ficaram incumbidos de elaborar um Estatuto e apresentar uma chapa para a eleição da primeira diretoria executiva e convocação dos profissionais das áreas respectivas através da imprensa escrita.
Através do extinto jornal "Folha de Garça", edição do dia 25 de julho de 1992, a convocação foi publicada:
"Ficam convocados todos os profissionais da área de Engenharia, Agronomia e Arquitetura da região de Garça para comparecerem dia 30 de Julho de 1992, às 19h, na sede da Associação Comercial e Industrial de Garça, situada à Rua Coronel Joaquim Piza, 265, para a aprovação do Estatuto, eleição da primeira diretoria e fundação da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Garça (AEAAG)".
O mesmo convite foi feito nas páginas do também extinto jornal Comarca de Garça, no dia 30 de julho:
"É mais uma entidade classista que inicia suas atividades em nossa cidade, juntando-se à dos advogados e médicos", escreveu o jornal.
E assim foi feito. Naquele momento, o município vivia um franco crescimento caracterizado pela rápida expansão das atividades ligadas à construção civil. Era necessária a constituição de uma entidade que unisse, orientasse e fortalecesse a classe. Numa quinta-feira, 30 de julho de 1992, uma única chapa foi apresentada para a eleição da Primeira diretoria executiva da AEAAG:
Esta primeira diretoria da AEAAG foi aprovada por unanimidade pelos presentes na reunião histórica, realizada na sede da ACIG.
O Estatuto Social, também aprovado pelos representantes dos profissionais de cada área, foi elaborado nos moldes da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da cidade de Bauru; com auxílio do engenheiro Veríssimo Fernandes Barbeiro. A advogada Marina Lopes Miranda assinou gratuitamente o Estatuto.
Sem uma sede própria naquele momento inicial, logo após a sua fundação, a AEAAG promoveu suas reuniões, por cerca de seis anos, na Associação Comercial e Industrial de Garça e no escritório do engenheiro Mauro F. Medeiros. Em 1998, a entidade passou a ocupar um prédio na Rua Plinio de Godoy, 120, dividindo o espaço com a Inspetoria do CREA Garça.
Em 2010, a AEAAG concretizou o sonho de seus associados, entregando a sede própria localizada na Alameda Vereador Luiz Botino Júnior 83, no residencial Estação Velha. No local funciona também a unidade local do CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo).
A Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Garça, tem sido uma das entidades mais atuantes na região, com participação ativa em comitês, conselhos municipais, conselhos regionais e outros órgãos. Devido a essa forte atuação, seu quadro hoje é aproximadamente 170 associados. São profissionais que ocupam ou já ocuparam cargos de destaque no âmbito municipal. O trabalho da Associação ainda se faz presente na elaboração de inúmeras leis, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável do município. Entre as preocupações da entidade está a promoção da assistência social gratuita e voluntária voltada para a comunidade e para grupos sociais menos favorecidos.