Um dos principais temas discutidos no Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo) é o desenvolvimento sustentável. Tanto é que, desde dezembro de 2019, esse órgão é signatário da Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas) e a CMA (Comissão de Meio Ambiente) é parte desse compromisso. Isso somado à presença cada vez maior da sustentabilidade no dia a dia dos profissionais da área tecnológica, sobretudo pela necessidade de repensar o planejamento de cidades, marcas e empresas quanto às práticas de preservação ambiental.
Atribuições — A CMA tem, desse modo, a responsabilidade de planejar e executar campanhas de esclarecimentos sobre as questões ambientais, destacando o papel de engenheiros, agrônomos, geocientistas e tecnólogos nesses processos. O objetivo é promover uma maior interação do Crea-SP com o poder público para apoiar a definição de normas para orientação e fiscalização de atividades técnicas, bem como estudar e propor alterações na legislação ambiental e com ela relacionada.
"Precisamos mostrar que o desenvolvimento sustentável só ocorre quando há o envolvimento de todos os profissionais das Engenharias, Agronomia e Geociências uma vez que o meio ambiente faz parte de todas essas áreas", sustentou a engenheira agrônoma Waleska Del Pietro, coordenadora da CMA.
Criação de canal — Para isso, o grupo também tem realizado um levantamento entre os integrantes de comitês temáticos de meio ambiente ou ainda de outras iniciativas, como o PMVA (Programa Município VerdeAzul), do governo do Estado, nos municípios paulistas. "Assim, podemos identificar quais são suas atuações e mapear as ações que estão sendo feitas para apoiá-las", completou a agrônoma.
Ainda de acordo com Waleska Del Pietro, está em criação um canal para que os profissionais e a sociedade civil possam participar das discussões promovidas no Conselho, compartilhando ideias e sugestões que possam contribuir com o desenvolvimento sustentável nas cidades.