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Crea-SP desenvolve Fórum Estadual de Arborização Urbana


Exemplos de iniciativas públicas bem-sucedidas e legislação vigente no Estado de São Paulo foram alguns dos temas abordados durante o Fórum Estadual de Arborização Urbana do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo). 

Profissionais da área tecnológica e gestores públicos participaram de programação voltada a debates sobre a importância da presença de responsáveis técnicos à frente de atividades que envolvam projetos, plantios, podas, transplantes, manejos e supressão de árvores.

Representando a vice-presidente no exercício da presidência do Conselho, engenheira civil Lígia Marta Mackey, o diretor administrativo do Crea-SP, engenheiro de produção Mamede Abou Dehn Júnior, destacou que o conteúdo apresentado pode ser replicado nas cidades pelos profissionais da área tecnológica, pois contribui para mais qualidade de vida para a sociedade.

Coordenadora do Comitê Multidisciplinar de Arborização Urbana do Crea-SP, engenheira agrônoma Ana Meire Coelho Figueiredo, destacou os resultados do trabalho efetivado pelo grupo. "Idealizávamos esse evento desde 2019, mas chegou a pandemia e tivemos de adiar. Neste ano, colhemos diversos frutos desse trabalho, como a fiscalização do Crea-SP no setor de arborização das prefeituras e a concretização desse encontro", disse.

Superintendente de fiscalização do Conselho, engenheira civil Maria Edith dos Santos, ressaltou que a arborização é uma questão de saúde pública, e, em sua palestra, compartilhou os resultados parciais da fiscalização na área. Ao todo, foram 358 prefeituras oficiadas pelo Crea-SP, das quais 285 respostas seguem em análise.

"Após o relatório do Comitê, identificamos a necessidade de intensificar a atuação dos agentes fiscais nessas atividades. Prefeituras, empresas prestadoras de serviços de poda e corte de árvores, e concessionárias de energia estiveram no foco da fiscalização", reforçou a superintendente.

Além da palestra sobre a fiscalização do Crea-SP focada em arborização urbana, a programação trouxe também exemplos de boas práticas para servir de inspiração aos profissionais da área tecnológica.

Estudo de caso do município de Adamantina, sobre compostagem por meio de resíduos oriundos da poda de árvores, foi apresentado pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento da cidade, engenheiro ambiental João Vitor Marega.

O composto orgânico produzido pela Usina de Compostagem Municipal é distribuído aos produtores rurais de agricultura familiar, que já passaram por treinamentos e estão certificados pela Prefeitura. Na próxima etapa da cadeia agroambiental, os alimentos são vendidos para a gestão municipal no Programa de Aquisição de Alimentos. A iniciativa tem apoio da União Europeia, por meio do projeto EuroClima, e da Energisa.

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