Acessibilidade. Esse termo ganhou destaque significativo ao longo dos últimos anos, com o entendimento de que existe uma necessidade flagrante e real de que todas as pessoas devem ter o direito de conseguir ter formas relevantes de mobilidade e de envolvimento nos mais diversos equipamentos públicos.
Variados estudos ressaltam que promover acessibilidade é dar às pessoas com qualquer tipo de deficiência ou outro problema físico condições de uso dos espaços urbanos, dos serviços de transporte, dos meios de comunicação e informação, do sistema de educação, eliminando barreiras e garantindo a inclusão social ampla.
Segundo levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em torno de 24% da população do país apresenta algum tipo de deficiência. Diante desse montante relevante populacional, diversas Leis foram aprovadas ao longo dos últimos anos para tratar dos critérios para a promoção da acessibilidade.
Um grande exemplo disso é a Lei 13.146, aprovada e promulgada ao longo do ano de 2015, que dispôs sobre o estabelecimento do Estatuto da Pessoa com Deficiência, assim como o decreto 5.296 de 2004, que detalha a obrigatoriedade do atendimento prioritário, as condições arquitetônicas de acessibilidade, entre vários outros direitos desse público.
Autonomia — O objetivo da acessibilidade é garantir que todos tenham autonomia para executar tarefas básicas do dia a dia. Essa questão envolve inúmeros processos a serem cumpridos, desde construir rampas ao lado de escadas para garantir a mobilidade de quem utiliza uma cadeira de rodas até inserir legendas e janelas com tradução para Língua de Sinais em programas de TV, assim como dar a pessoas surdas acessibilidade nos meios de comunicação, entre diversos outros eventos diários.
É considerada acessibilidade física a ampliação de calçadas, a implantação de pisos táteis, a inserção estratégica de rampas, elevadores e escadas. No que se refere aos serviços, estão contempladas atividades de acompanhamento e monitoria, tradução e interpretação de Libras, transcrição de textos em braile, conversão de textos para leitores de tela, instalação de softwares e audiodescrição de imagens, entre muitos outros procedimentos.
A acessibilidade é um direito garantido por Lei que se destina a implementar, gradualmente, medidas para a remoção de barreiras físicas, arquitetônicas, de comunicação e de atitudes, para promover o acesso, com segurança e autonomia de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
AEAAG: palestra no Rotary — A Associação dos Engenheiros Garça é uma entidade que, desde sua inauguração, trabalha com aspectos que privilegiam a questão da acessibilidade, buscando orientar os profissionais locais a levarem em conta essa questão em todos os projetos desenvolvidos na cidade e região.
Para ampliar ainda mais esse aspecto, a entidade irá realizar, na noite da próxima quinta-feira, 15 de maio, uma palestra gratuita na sede do Rotary Clube de Garça.
“A palestra terá como foco a conscientização sobre a acessibilidade e esse evento vai ressaltar vários contextos sobre o tema, destacar a legislação e trazer também detalhes sobre como essas leis e procedimentos pódem nortear as atividades dos profissionais da engenharia”, informou a presidente da Associação, a engenheira florestal Maria Ângela de Castro Panzieri.
A palestra terá início às 19h30 e será ministrada pelo engenheiro Reginaldo Carlos de Andrade, que faz parte da CRP (Comissão de Relações Públicas do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo).
Andrade tem larga experiência em atividades de manutenção, reparação e reformas de instalações e equipamentos em empresas hospitalares e industriais, comerciais e de serviços, se relacionando com toda área de manutenção com gestão de equipes, além de significativa jornada na emissão de Certidões de Acervos Técnicos de projetos e execução em instalações elétricas, instalação e manutenção de geradores.
“O encontro está aberto para toda a população garcense”, reforçou Maria Ângela Panzieri.