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Quatro profissões ligadas ao setor de Engenharia passam a ser reconhecidas


A partir do mês de março passado, o Brasil passou a contar com o reconhecimento de 22 novas profissões e dentre elas três relacionadas ao segmento de Engenharia e um de tecnologia em Agronomia. O Ministério do Trabalho e Previdência reconheceu 22 ocupações até então fora do rol da pasta. A validação é importante para que essas categorias sejam incluídas em políticas públicas criadas pelo governo. Quatro delas das áreas de Engenharias e Agronomia: Tecnólogo em Agronegócio, Engenheiro de Energia, Engenheiro Biomédico e Engenheiro Têxtil.

Os skatistas também foram incluídos entre os profissionais reconhecidos, assim como organizador profissional, conhecido como personal organizer e os sommeliers, especialistas em bebidas.  A partir de agora, o Brasil soma, 2.269 profissões reconhecidas pelo ministério. 

Menos conhecida pela população, outra nova profissão é a de greidista. Esse é o profissional que calcula o material a ser usado em uma terraplanagem, além de orientar e acompanhar o corte de aterros, terrenos e pistas e outras obras de Engenharia.

O reconhecimento de uma ocupação é feito após um estudo das atividades e do perfil da categoria. São levadas em consideração informações descritas na Rais (Relação Anual de Informações Sociais), demandas geradas pelo Sine (Sistema Nacional de Emprego), pelas associações e sindicatos (trabalhistas e patronais) e por profissionais autônomos. 

No decorrer desse processo, são realizadas entrevistas em imersão com os trabalhadores. A atualização é feita levando em conta mudanças nos cenários tecnológico, cultural, econômico e social do país, que provocam alterações na dinâmica do mercado de trabalho brasileiro.

"É uma conquista. Como Conselho de classe, conhecemos de perto as dificuldades desses profissionais em atuar em ambientes novos. Agora, temos o desafio de alcançar também a regulamentação necessária para a segurança deles em suas áreas", sustentou o presidente do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo), Vinicius Marchese, que observou que apenas duas das profissões já estavam inseridas entre as modalidades do Sistema Confea/Crea: Engenharia Têxtil e Tecnólogos.

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